CLIMATE & GENDER
Climática e de Gênero

DAR ES SALAAM, Tanzânia
27 A 29 de SETEMBRO DE 2024

Background & Context

Prospera INWF e Global Greengrants Fund (GGF) iniciaram uma aliança em 2013 para reunir fundos ambientais e fundos de mulheres e também ativistas da justiça climática e dos direitos das mulheres. O objetivo era compartilhar estratégias entre os movimentos e construir laços duradouros. Em 2014, após um ano de preparação, organizamos em Bali uma Cúpula sobre Mulheres e Clima. Esse encontro gerou iniciativas importantes em nosso trabalho: foi fundamental para consolidar a Aliança Global para Ações Verdes e de Gênero (GAGGA); a pesquisa realizada em conjunto por GGF e Prospera, concluída em 2018, sobre financiamento no cruzamento da ação ambiental das mulheres (Our Voices, Our Environment); e várias histórias veiculadas na mídia, estudos de caso e conscientização geral sobre a relação existente entre gênero e justiça ambiental. O New York Times publicou dois artigos sobre a cúpula e o financiamento para essa interseção teve início.

A Oportunidade

Em razão da comemoração neste ano dos dez anos desde a Cúpula de Bali e da coincidência com a Bienal da Prospera, GGF, Prospera e GAGGA realizaram uma análise de dados e tendências de financiamento direcionado à interseção de gênero e meio-ambiente. Os resultados indicam claramente que um financiamento muito limitado é destinado a esse trabalho (50 milhões de um total de 4,1 bilhões [de dólares americanos]) e que a maioria das doações é feita por fundos públicos (inclusive membros da Prospera e GGF). Portanto, é preciso prestar muito mais atenção à relevância política e à urgência da questão, bem como dedicar mais recursos financeiros, humanos e políticos à justiça ambiental e de gênero. Esta cúpula vai dar mais ênfase, gerar vontade política, criar clareza conceitual entre os participantes e consolidar objetivos e estratégias comuns para a ação coletiva.

Quem somos nós

É um dos principais agentes financiadores de justiça ambiental de base no mundo, com uma rede de financiamentos composta por 27 órgãos consultivos e mais de 230 ativistas que apoiam os esforços de base para proteger o planeta e os direitos das pessoas.

É uma rede política global composta por 48 fundos feministas e de mulheres ousados, interseccionais, diversificados e autônomos que fomentam a transformação por meio de recursos financeiros, apoio e acompanhamento de movimentos liderados por mulheres, meninas, pessoas trans, intersexuais e não binárias e coletivos, principalmente no Sul e no Leste Global.

A Aliança Global para Ações Verdes e de Gênero é uma rede diversificada de fundos feministas e de mulheres, fundos para a justiça ambiental, organizações não-governamentais (ONG) e organizações da sociedade civil (OSC) lideradas por mulheres que uniram forças para garantir os direitos das mulheres à água, à segurança alimentar e a um ambiente limpo, saudável e seguro, reunindo o poder coletivo dos movimentos de justiça ambiental, climática e de gênero em todo o mundo.

Quem estamos reunindo

  • Fundos Feministas e de Mulheres
  • Fundos Socioambientais
  • Filantropia privada
  • Redes homólogas e organizações aliadas
  • Organizações globais de advocacy relevantes
  • Ativistas de várias partes do mundo (incluindo representantes da África Oriental e especificamente da Tanzânia)
  • Especialistas em Gênero e Meio-ambiente
  • Líderes de opinião pública e representantes governamentais estratégicos
  • Aliados dentre doadores governamentais
  • Objetivos da Cúpula

    Alinhar uma narrativa coletiva para a justiça climática e de gênero a partir da perspectiva do sul global.

    Desenvolver um comunicado que promova a ação de género e justiça climática no contexto atual.

    Concordar sobre formas de levar o comunicado adiante e utilizá-lo como uma ferramenta de organização e defesa para os próximos anos.

    Compartilhar com financiadores um panorama sobre o que, a quem, onde e como subsidiar a justiça climática e de gênero.

    Metodologia Geral

    Esta Cimeira foi concebida como uma reunião de trabalho. Teremos algumas sessões plenárias, mas na maioria das vezes os participantes serão divididos em cinco “Grupos de Trabalho Temáticos” simultâneos, desenvolvidos com base no feedback dos participantes através da pesquisa e das entrevistas. Cada Grupo de Trabalho Temático terá um facilitador, anotador e copresidentes. Ao longo da Cimeira, os facilitadores trabalharão para tecer o trabalho de todos os cinco Temas para apoiar o objectivo de criar um comunicado colectivo que possa então ser levado adiante pelos participantes de diferentes maneiras.

    Grupos de Trabalho Temáticos

    Defesa dos bens comuns (terra, oceanos e outros corpos hídricos).

    Os bens comuns são recursos que são acessíveis a todos e que são conservados e geridos coletivamente para uso das gerações presentes e futuras, tais como terras, florestas, mares e oceanos e outros corpos hídricos. São recursos que estão sob crescente ameaças de invasão e extinção devido a atividades capitalistas destrutivas, incluindo privatização, extração, apropriação de terras, poluição e desmatamento, entre outros. O ônus da defesa dos bens comuns recai desproporcionalmente sobre as mulheres e os grupos marginalizados, inclusive as comunidades indígenas, que também são as mais afetadas pela destruição desses recursos, seja no seu trabalho remunerado quanto no não remunerado. 

    Questões:

    1. O que precisa ser feito, do nível local ao global, para prevenir a contínua destruição dos bens comuns e assim diminuir o peso que recai sobre as mulheres em protegê-los? 
    2. O que precisa ser feito para transformar os sistemas econômicos globais a fim de melhorar os meios de sustento das mulheres? 
    3. Quais são os principais desafios na alocação de fundos para o trabalho transformador de defesa dos bens comuns?

    Soberania alimentar e transformação das economias rurais no Sul Global.

    Historicamente, o alimento tem um papel ambivalente: por um lado, é uma necessidade fundamental da vida humana e, por outro, é um catalisador em potencial para a transformação econômica. A produção de alimentos para venda tem desempenhado um papel fundamental nos meios de subsistência e no desenvolvimento das economias há milhares de anos. Atualmente, pequenos produtores rurais são responsáveis por 60% da produção global de alimentos e 80% do total de terras aráveis, mas estão entre as pessoas mais pobres do planeta. Por meio de regras e acordos comerciais construídos em torno da Organização Mundial do Comércio (OMC), as corporações multinacionais têm monopolizado o comércio de alimentos e prejudicado os pequenos produtores rurais. Por meio dessas mesmas ferramentas, o espaço normativo e a receita doméstica dos países do Sul foram esvaziados e os pequenos produtores e pescadores foram deixados à própria sorte. Isso teve efeitos devastadores em termos de pobreza generalizada e insegurança alimentar, bem como de mudança climática: as corporações multinacionais que obtêm lucros enormes com o comércio de alimentos puderam se apropriar de terras em áreas rurais que precisam desesperadamente de estímulo econômico. As economias rurais precisam se transformar para resolver os problemas duplos de insegurança alimentar e pobreza generalizada, juntamente com algumas das taxas mais altas de desigualdade de gênero em todo o mundo. 

    Questões:

    1. O que precisa ser feito para transformar o sistema abastecedor global e capacitar os pequenos produtores e comunidades de pescadores? 
    2. Como a transformação do sistema agroalimentar pode reduzir os ônus desiguais do trabalho de cuidado suportado pelas mulheres rurais?  
    3. Quais áreas de trabalho em torno da economia rural precisam de recursos?

    Transição energética, minerais críticos e transformação econômica no Sul Global

    A primazia do lucro sobre a natureza não apenas criou a crise climática, como também tentou transformá-la de uma ameaça existencial em uma oportunidade econômica, fazendo com que a desigualdade econômica global se inserisse nas “falsas soluções” climáticas. Essa pressão por uma “transição justa” por meio de energias renováveis e “minerais críticos” criou uma nova frente para as corporações multinacionais e outros interesses privados poderosos. Os países do Sul, especialmente na África e na América Latina, são a fonte de vastos depósitos de minerais críticos e combustíveis fósseis - cruciais tanto para possibilitar transições para energias renováveis quanto para financiar o desenvolvimento econômico no Sul. Essas fontes de riqueza são controladas e extraídas principalmente por corporações multinacionais sediadas no Norte, sem nenhum impacto positivo nas capacidades ou necessidades nacionais. Ao mesmo tempo, se forem adequadamente aproveitadas, financiadas e reguladas por Estados ativos, elas podem contribuir para economias resilientes e transformadas de forma equitativa e oferecer melhores oportunidades de subsistência para o Sul Global.

    Questões:

    1. Como a transição energética, incluindo o acesso das mulheres a fontes energéticas, pode melhorar os meios de subsistência rurais?
    2. Os minerais críticos podem impulsionar processos de desenvolvimento soberano no Sul Global?
    3. O que falta no trabalho que está sendo feito sobre minerais críticos e transição energética, e quais são algumas estratégias para obter financiamento para essas áreas?

    Financiamento climático como questão de justiça

    Com o rápido agravamento das mudanças climáticas, trazendo consigo impactos sociais e ambientais devastadores que exacerbam a desigualdade de gênero, as perdas e danos, bem como as necessidades de adaptação e mitigação dos países do Sul Global são enormes. Estimativas do ônus financeiro no Sul Global criado pela emergência climática mostram que os gastos necessários ultrapassam em muito os totais combinados de assistência oficial ao desenvolvimento, financiamento concessional e ajuda ao desenvolvimento, além de ser quase igual ao que está sendo gasto atualmente com o serviço da dívida. Essa injustiça se soma à responsabilidade extremamente desigual pelas emissões, com os países industrializados avançados continuando com esses padrões e retendo a compensação financeira pela dívida climática histórica. Não parece provável que o Fundo de Perdas e Danos, embora seja histórico em sua criação, seja operacionalizado com rapidez suficiente para cumprir as promessas que dele dependem. 

    Questões:

    1. Quais são algumas estratégias para o financiamento climático que não se baseie em dívidas? 
    2. Como os países do Sul Global podem contar com seus próprios recursos para financiar os investimentos sociais e climáticos necessários? 
    3. Como podemos aprimorar e fornecer recursos para o trabalho de movimentos cruzados sobre clima, gênero, dívida e justiça comercial?

    Cuidado e interdependência para comunidades na linha de frente climática

    As comunidades na linha de frente, inclusive as mulheres indígenas e defensoras dos direitos das mulheres, do meio ambiente e dos direitos humanos, estão enfrentando os Estados, as corporações multinacionais e os políticos no poder para tentar fazer a diferença diante de crises múltiplas e intersetoriais. Elas estão arcando com o ônus desse trabalho e, ao mesmo tempo, enfrentando ameaças às suas vidas, ao seu trabalho e aos seus meios de subsistência em um espaço cívico cada vez menor ou mais fechado. Para sustentar suas lutas contínuas, a si mesmas, suas comunidades e as terras, oceanos e territórios onde vivem, essas ativistas criam redes de apoio, segurança e proteção. O ônus para a saúde física e mental que esse trabalho acarreta é enorme, mas muitas vezes não é levado a sério por aqueles que estão recebendo esse trabalho ou fora de suas comunidades e, principalmente, pelos financiadores. Isso invalida a interdependência entre as pessoas e os ecossistemas e invisibiliza o trabalho emocional prestado desproporcionalmente pelas mulheres. O trabalho de cuidado está e sempre esteve no centro da resistência liderada pela comunidade, que é mais necessária do que nunca, mas o trabalho de cuidado precisa ser redistribuído entre as famílias, o Estado e o mercado. 

    Questões:

    1. Como o cuidado está ligado à sustentabilidade ecológica e às alternativas ao atual e injusto modelo econômico? 
    2. Quais são algumas estratégias para obter financiamento e provisão para esse trabalho como parte essencial do ativismo contínuo?

    Todos os temas terão em conta questões transversais como mobilização de recursos, resiliência e adaptação, mitigação e resposta a desastres e justiça econômica.

    Agenda da Cúpula

    **Haverá um jantar de boas-vindas no dia 26 de setembro, às 19:00

    6:30 – 8:30

    Café da manhã

    8:30 – 9:45

    PLENARY (KIBO ROOM)

    Grounding Ourselves: In Conversation with Grace Scorey, Maimuna Kanyamala and Pontso Mafethe

    Bridging Contexts: Welcome & Overview, In conversation with Carla Lopez, Alexandra Garita, Laura Garcia and Terry Odenhal

    PLENARY (KIBO ROOM)

    Grounding Ourselves: In Conversation with Grace Scorey, Maimuna Kanyamala and Pontso Mafethe

    Bridging Contexts: Welcome & Overview, In conversation with Carla Lopez, Alexandra Garita, Laura Garcia and Terry Odenhal

    9:45  – 10:15

    Intervalo

    10:15 – 13:30

    PLENARY (KIBO ROOM) 

    Opening Panel Gender, Climate and Environmental Justice Movements: Perspectives from activists Asad Rehman, Noelene Nabulivou, Maria Matui

    Transition to 

    BREAKOUT THEMES WORKING GROUPS

    1. Defense of the Commons (Lake Victoria room)
    2. Food Sovereignty (Kibo/Plenary room)
    3. Energy Transition (Lake Tanganyika room)
    4. Climate Financing (Zanzibar room
    5. Caring and Interdependence (Kibo/Plenary room)

    Connecting with each other, developing a collective understanding of each theme and where we locate ourselves in the same.

    13.30-15:00 

    Almoço 

    15:00 – 16:30

    Identifying gaps and key priority areas in each theme 

     

    BREAKOUT THEMES WORKING GROUPS

     

    1. Defense of the Commons (Lake Victoria room)
    2. Food Sovereignty (Kibo/Plenary room)
    3. Energy Transition (Lake Tanganyika room)
    4. Climate Financing (Zanzibar room)
    5. Caring and Interdependence (Kibo/Plenary room)

     

    Closing (In breakout groups)

    16:00 – 16:30

    16:30 -17:00

    17:00 – 17:30 

    Intervalo

    17:30 – 18:00 

    Free

    18:00 – 19:00

    Comitê Redator

    19:00- 20:30

    Jantar

    6:30 – 8:30 am

    Café da manhã

    8:30 – 11:00 am

    PLENARY (KIBO ROOM)

     

    Lightning Talk: Show me the money! Funding at the intersection of climate justice

     

    Weaving Strategies with the Drafting Committee: Insights from Day 1

    Learning as Regions: 

    Articulating needs and possibilities for collaborations. 

    (An opportunity to network)

     

    11:00  – 11:30

    Intervalo

    11:30 – 13:30

    BREAKOUT THEMES WORKING GROUPS

     

    1. Defense of the Commons (Lake Victoria room)
    2. Food Sovereignty (Kibo/Plenary room)
    3. Energy Transition (Lake Tanganyika room)
    4. Climate Financing (Zanzibar room)
    5. Caring and Interdependence (Kibo/Plenary room)

     

    Identifying possible actions within each Theme.

    13.30-15:00

    Almoço 

    15:00 – 16:00

    BREAKOUT THEMES WORKING GROUPS

     

    Defense of the commons (Lake Victoria room)

    Food sovereignty (Kibo/Plenary room)

    Energy Transition (Lake Tanganyika room)

    Climate Financing (Zanzibar room)

    Caring and Interdependence (Kibo/Plenary room)

     

    Continued- Articulating actions)

     

     

     

    16:00 -16:30

    Intervalo 

    16:30 – 18:00 

    PLENARY (KIBO ROOM)

    Building political solidarity across the global south: In conversation with our Co-Chairs

     

    18:00 – 19:00

    Comitê Redator

    19:00- 20:30

    Jantar

    6:30 – 8:30 am

    Café da manhã

    9:00 – 10:30

    PLENARY (KIBO ROOM)

    Gender, Climate, and Environmental Justice: Perspectives and Politics from the Global South (Astrid  Puentes, Jayson Porter, Maureen Penjueli, Hilda Nakabuye)

    Building political solidarity across the Global South (continued)

    10:30  – 11:00

    Intervalo 

    11:00 – 13:30

    Building political solidarity across the Global South (continued) 

    • Communique 
    • Greenhouse: Opportunities for Networking and Collaboration

    13.30-15:00

    Almoço 

    15:00 – 17:00

    Building political solidarity across the Global South (continued) 

    • Communique 
    • Greenhouse: Opportunities for Networking and Collaboration

    17:00 – 17:30

    Intervalo

    17:30 -18:00

    Celebration!

     

    18:00 – 19:00 

    Free

      

    19:00- 20:30

    Jantar/Coquetel de encerramento


    Speakers per day

    6:30 – 8:30 am Grounding Ourselves: In conversations with Maimuna and Grace
    Grace Scorey Grace Scorey is a passionate advocate for women’s rights and empowerment, with a focus on pastoral communities and women around the world. Growing up in a polygamous family, she witnessed firsthand the marginalization and struggles faced by women in such environments. Determined to change the narrative and uplift women, she pursued a degree in Social Work and Administration, which laid the foundation for her career as a dedicated social worker. Her journey led her to become actively involved in the Pastoral Women Council (PWC) organization as a project coordinator, where she found a platform to amplify voices and address the needs of women in pastoral communities. Through her work, she aims to challenge societal norms and advocate for policies that promote gender equality, and access to education, healthcare, and economic opportunities for women. With her background and unwavering commitment, she embodies resilience and determination in her mission to create a more inclusive and equitable society for women.
    Maimuna Kanyamala  Maimuna Kanyamala is a dedicated Tanzanian activist, entrepreneur, environmentalist, and feminist with over 30 years of experience advancing the rights of women, girls, children, and marginalized communities. As co-founder of Kivulini Women’s Rights Organization and founder of MikonoYetu, she has mobilized thousands to prevent gender-based violence and empowered women through economic initiatives that tackle climate change, particularly in rural areas. Recognized as a “Woman of Courage” by the U.S. Embassy in Tanzania, Maimuna has built global solidarity on issues such as gender-based violence, HIV/AIDS, and poverty. She also co-founded GreenMinds, a youth-led project promoting sustainable leadership, and currently serves as an advisor for Global Greengrants Fund, driving intergenerational efforts to address climate change.
    Pontso Mafethe Pontso Mafethe is the Vice President of Programs at Global Greengrants Fund. She was previously with African Women’s Development Fund, where she served as Director of Programmes. Her career also includes roles with ActionAid, Comic Relief, International Planned Parenthood Federation, and the International Union for the Conservation of Nature. Additionally, she has been recognized as one of the BBC 100 Women and is actively involved in various leadership and advisory roles within the development and social justice sectors; she is a member of Steering Committees for The Red Umbrella Fund and The Girl Generation. Pontso is currently Chair of the Programmes Committee and Board member of EMpower – The Emerging Markets Foundation Count – and Chair of the International Development Committee of the Baring Foundation. She is also a member of the Equality Fund Global Advisory Panel and the Human Rights Funders Network Global Racial Justice Advisory Network.
    13.30-15:00 Opening welcome Speakers: Laura García, Alexandra Garita, Carla López, Terry Odendhal Moderator: Pontso Mafethe
    Laura García Laura García is the President and CEO of Global Greengrants Fund. Laura is a Mexican feminist who has advocated for human rights, social justice, and civil society throughout her career. Before joining Global Greengrants, Laura served for seven years as the Executive Director of Fondo Semillas, a Mexican nonprofit organization that finances grassroots organizations to achieve gender equality. Laura has vast experience in grassroots philanthropy, human rights, and movements for social justice, and she has co-created networks to promote community philanthropy in the Global South. She holds a Master’s Degree in International Peace and Security, from King’s College, London. She currently serves on the boards of Oxfam Mexico, Co-Impact, and the Global Fund for Community Foundations. Laura García is the President and CEO of Global Greengrants Fund. Laura is a Mexican feminist who has advocated for human rights, social justice, and civil society throughout her career. Before joining Global Greengrants, Laura served for seven years as the Executive Director of Fondo Semillas, a Mexican nonprofit organization that finances grassroots organizations to achieve gender equality. Laura has vast experience in grassroots philanthropy, human rights, and movements for social justice, and she has co-created networks to promote community philanthropy in the Global South. She holds a Master’s Degree in International Peace and Security, from King’s College, London. She currently serves on the boards of Oxfam Mexico, Co-Impact, and the Global Fund for Community Foundations.
    Alexandra Garita Alexandra Garita is the Executive Director of Prospera, Intnernational Netwoerk of Womens Fund. Before becoming Executive Director in 2020, Alex served as Deputy Director for three years, implementing Prospera’s current programs, consolidating the team, and influencing philanthropy to invest in more democratic ways within the women’s funding ecosystem. Previously, she worked as Advisor at the Simone de Beauvoir Leadership Institute in Mexico and was founder and President of the Board of Equis: Justice for Women. She previously founded and coordinated the feminist alliance Realizing Sexual and Reproductive Justice (RESURJ) for five years. Prior, Alex worked as Senior Program Officer, International Policy, with the International Women’s Health Coalition, led the international advocacy program at IPPF/Western Hemisphere Region and was the Mexico Program Officer at ARTICLE 19, The Global Campaign for Free Expression. An activist committed to advancing women’s human rights, Alex formed part of Decidir (Choice: Youth Coalition for Sexual Citizenship), where she protested, wrote, and advocated for young people’s rights to safe and legal abortion in Mexico City prior to the liberalization of the law. Alex has also worked at the Mexican Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights and with the Mexican Council on Foreign Relations. She is a member of the Editorial Board of Reproductive Health Matters and holds a B.A. in International Relations from Boston University and an M.A. in the Theory and Practice of Human Rights from Essex University.
    Carla López C. Carla López C. is the Executive Director of the Fondo Centroamericano de Mujeres (FCAM)
    Terry Odendahl Terry Odendahl has spent more than 50 years bridging the gap between our natural and human worlds. She is the retired President and CEO of Global Greengrants Fund, where she served for over a decade. An anthropologist by training, Terry has held faculty positions at Georgetown University’s Public Policy Institute; the University of California, San Diego; and Yale University. She is the author or editor of four books: Charity Begins at Home: Generosity and Self-Interest Among the Philanthropic Elite; America’s Wealthy and the Future of Foundations; Women and Power in the Nonprofit Sector; and Career Patterns in Philanthropy. She has published Op-Eds for The Guardian, EcoWatch, The Chronicle of Philanthropy, The New York Times, Alliance Magazine and other outlets. Terry helmed the National Network of Grantmakers in the 1990s, and worked as a program officer at the Wyss Foundation to protect public lands in the western United States in the early part of this century. Terry is co-founder of the Institute for Women’s Policy Research in Washington, D.C., and the Institute for Collaborative Change in New Mexico. In addition to 350, she currently serves on the board of Save the Colorado.
    Gender, Climate and Environmental Justice: Perspectives from movement activists Speakers: Xiye Bastida, Noelene Nabulivou, Maria Matui, Asad Rehman Moderator: Laura García
    Noelene Nabulivou Noelene Nabulivou is a Fijian and Pacific small island/large ocean lesbian feminist Indigenous activist and community organiser for over 40 years. She is a co-founder and executive director of Diverse Voices and Action (DIVA) for Equality that works in local to global spaces and processes since 2011 for Gender justice; Sexual rights, Social, Economic, Ecological and Climate Justice. DIVA is the Co-convenor of the Pacific LBQ Working Group, Convenor of Pacific Feminist SRHR Coalition; Pacific Feminist Community of Practice, Women Defend Commons Network. Noelene is CSO Co-Chair of the Pacific Gender Coordination Mechanism. She holds many social movement roles, and her life work is for liberation, ecological balance and justice, on all territories.Noelene lives and works from Nadi, Fiji and is a mother of a fierce, fun, neuro-diverse 6yo feminist.
    Maria Matui Maria Matui is one of the seven women who co-founded Women Action Towards Economic Development (WATED), initially focusing on land rights for women. This work revealed deeper issues like climate change and the need for climate financing. After three years of project implementation, Ms. Matui led a climate financing study that ultimately resulted in the formation of the Coalition for Gender and Climate Change Tanzania, which amplifies the voices of marginalized women and communities in climate discussions. Her commitment to collective advocacy also led to the establishment of the Feminist School of Leadership and Climate Change. Under her leadership, WATED now hosts the broader Climate Justice Movement, bringing together key actors to address climate justice in Tanzania. Ms. Matui continues to champion gender-responsive climate solutions and works to ensure that women, especially those from marginalized communities, are integral to shaping climate policies and financing. Her vision for a more equitable world drives progress in gender equality and sustainable development, crucial for tackling climate change and creating a fairer future.
    Asad Rehman Asad Rehman is the Executive Director of the radical labour movement charity War on Want that for 70 years has been fighting for worker’s rights, and for social and economic justice both in the UK and globally. Asad is a veteran campaigner and has over the last 40 years been a leading figure in various movements including the anti-racist movements of the 80’s, the anti-globalisation movement, the anti-war coalition and the global climate justice movement. His intersectional work on climate justice to link climate to the fight for economic and racial justice has been pivotal to framing the fight for a just, equitable and ecological transition. He currently helps coordinate a network of movements and frontline organisations around the call for a Global Green New Deal.
    TBDLightening Talk: Seeds for Harvest Report
     TBD
     TBD
     TBD
    TBD Justiça de Gênero, Climática e Ambiental: Perspectivas e política no Sul Global.  Speakers: Astrid  Puentes, Maureen Penjueli, Hilda Flavia Nakabuye, Jayson Porter Moderator: Alexandra Garita
    Astrid Puentes Riaño Astrid Puentes Riaño has a Masters degree (LL.M.) in Comparative Law from the University of Florida and in Environmental Law from the University of the Basque Country, and a law degree from the Universidad de Los Andes in Bogota. Ms. Puentes teaches at the Berta Cáceres Environmental Justice Clinic at the Universidad Iberoamericana in Mexico City, Mexico, and has more than twenty years of experience on environmental law, human rights and climate change, and the intersection of these, with a perspective of climate justice, diversity, equity and inclusion. She has worked for and with communities, environmental defenders and Indigenous Peoples in Latin America, contributing to the protection of their rights and territory, including in Brazil, Colombia, Mexico and Peru. Ms. Puentes has also advised organizations including Franciscans International and Greenpeace International. She has also collaborated with the UN, including with the United Nations Human Rights Office in Mexico, the Special Rapporteur on Human Rights and Climate Change, the Special Rapporteur on Human Rights and the Environment. She served as co-executive director of the Interamerican Association for Environmental Defense (AIDA) from 2003 to August 2021. She has published several articles and lectured at the Human Rights Academy of the American University, Washington, D.C., and at the Diploma on Strategic Litigation and Tools for the Defense of Economic, Social, Cultural and Environmental Rights of the UNAM in Mexico, among others. She was selected as a Climate Parents Fellowship Fellow from July 2022 to June 2023 and is one of the founders of Moms for Climate in Mexico City.
    Maureen Penjueli Maureen Penjueli is the Co-Lead of the Pacific Network on Globalisation, a pioneering policy research and advocacy network focusing on supporting Pacific people’s right to political, economic and socio-cultural self-determination. Ms. Penjueli’s research and advocacy work revolves around the impacts of systemic and structural injustices on island nations in the region. She researches the climate emergency through the lens of deep-sea minerals and the just energy transition debate, debt and frontier-market-based climate financing mechanisms, customary land tenure, food sovereignty and oceans economy. Previously, she served on a number of boards including Greenpeace Australia-Pacific, Fiji Women’s Crisis Center, and Leadership Fiji. She is also currently an advisor to Nia Tero, and holds an environmental science degree from Griffith University, Brisbane, Australia.
    Hilda Flavia Nakabuye Hilda Flavia Nakabuye is the founder of Uganda’s chapter of Fridays for Future and she organized impactful demonstrations, mobilizing youth and advocating for policy reforms to mitigate the effects of climate change. In addition to her grassroots activism, Nakabuye has played a pivotal role in elevating climate discourse on the global stage. She has delivered powerful speeches at prominent events such as the United Nations Climate Change Conference (COP) and has been featured in numerous media outlets, amplifying her message of urgency and action.
    Jayson Maurice Porter   Jayson Maurice Porter is an environmental writer and historian, and a Presidential Postdoctoral Fellow in the Department of History at the University of Maryland, College Park. He is also an inaugural Black and Indigenous Climate Futures Faculty Fellow at the Harriet Tubman Department of Women, Gender, and Sexuality Studies. Jayson is from Philadelphia and was raised between Arizona and Mississippi, but he was born in Maryland like his great-grandmother Winona Spencer Lee (1909-2012), who, until the early 2000s, worked on family farm land near where their ancestors were enslaved on the state’s Eastern Shore. Inspired by his family histories in Maryland and his time in Arizona and Mississippi, Jayson’s research specializes in the environmental histories of agrarian revolution and land reform, agrochemicals and agribusiness, food systems and foodways, and Black and Indigenous ecologies in Mexico and the Americas. He is an editorial board member of the North American Congress for Latin America (NACLA) and Plant Perspectives: An Interdisciplinary Journal. Beyond academia, Jayson works to connect with other black environmental educators and design environmental-literacy programming, such as the Environmental Justice Freedom School he co-designs and co-facilitates with the Chicago Teachers Union (2023-2024). He is helping design climate action kits with the Institute at Brown for Environment and Society. As a board member of Rutgers University’s Black Ecological Lab, he helps lead EJ literacy workshops, field schools, and curricula that center Black-and-Indigenous-led climate-action strategies in Mississippi, where he went to high school and college, and across the US South.
    100 Actions Wall Analysis

    Presenter: Nisha Owen 

    Dr. Nisha Owen  Dr. Nisha Owen is the Executive Director of Global Greengrants Fund UK. Dr. Owen is a conservationist with almost two decades of experience championing locally-led efforts to value and conserve the natural world for the benefit of communities and future generations. She holds a PhD from the University of Leeds on human-wildlife conflict in south India, and her global and diverse conservation career spans two decades of implementation, management and oversight of a variety of conservation projects and interventions, and the training and capacity building of early and mid career conservationists. She played an integral role in the rapid establishment and growth of charitable foundation On the Edge, and at the Zoological Society of London, she significantly grew their flagship EDGE of Existence Programme. She also leads an IUCN group which engaged with the development of the Convention on Biological Diversity’s new Global Biodiversity Framework. Her global experience has provided a first-hand insight into the inequalities, challenges, and costs faced by grassroots efforts who are tackling pressing environmental and climate issues.

    Perguntas Frequentes

    Prospera INWF e Global Greengrants Fund (GGF) iniciaram uma aliança em 2013 para reunir fundos ambientais e fundos de mulheres e também ativistas da justiça climática e dos direitos das mulheres. O objetivo era compartilhar estratégias entre os movimentos e construir laços duradouros. Em 2014, após um ano de preparação, organizamos em Bali uma Cúpula sobre Mulheres e Clima.


    Em razão da comemoração dos dez anos desde a Cúpula de Bali e da coincidência com a 13ª Bienal da Prospera, o encontro de 2024 será dedicada a mapear, galvanizar o apoio e organizar as interligações de grupos de financiamento, agendas e campanhas que promovem a justiça ambiental e de gênero.

    A Cúpula sobre Justiça Climática e de Gênero será realizada de 27 a 29 de setembro em Dar es Salaam, Tanzânia, no hotel Hyatt Regency Dar es Salaam, The Kilimanjaro.

    A Cúpula sobre Justiça Climática e de Gênero é um evento apenas para convidados. Se você recebeu um convite e não pode comparecer mas deseja indicar outra pessoa para participar, por favor entre em contato com a organização anfitriã que fez o convite (Prospera INWF, GGF ou GAGGA). O prazo de inscrição é 30 de julho.
    Se você recebeu um convite, pode se inscrever para a Cúpula sobre Justiça Climática e Gênero até 30 de julho por meio do seguinte link: https://airtable.com/appdgmmP3WTcEvdv1/pagKOUzpI9ey3xC4N/form

    Os pacotes de inscrição são:

    1. Pacote Cúpula 1: taxas do evento + acomodação em quarto standard - US$ 2.200 (+13% HST para entidades canadenses e residentes no Canadá). Aqui estão incluídas as refeições durante a Cúpula* e quatro noites de estadia (de 26 a 30 de setembro) em quarto individual padrão.

    2. Pacote Cúpula 2: taxas do evento + acomodação em quarto superior - US$ 2.500 (+13% HST para entidades canadenses e residentes no Canadá). Aqui estão incluídas as refeições durante a Cúpula* e quatro noites de estadia (de 26 a 30 de setembro) em quarto individual superior.
    3. Pacote Cúpula 3: taxas do evento sem acomodação - US$ 750 (+13% HST para entidades canadenses e residentes no Canadá). Aqui estão incluídas as refeições durante a Cúpula* à exceção do café da manhã.

    * As refeições incluídas no evento começam com o jantar no dia 26 de setembro; café da manhã, almoço e jantar nos dias 27, 28 e 29 de setembro; e café da manhã no dia 30 de setembro antes do check-out.

    Não, se uma das três organizações anfitriãs estiver subsidiando você, não será necessário pagar nenhuma taxa de inscrição, inclusive acomodação e refeições durante o evento.

    A subvenção inclui:

    • Recepção no aeroporto para aqueles que chegarem nos dias 25 ou 26 de setembro.
    • Acomodação em hotel de 26 a 30 de setembro.
    • Jantar no dia 26 de setembro; todas as refeições nos dias 27, 28 e 29 de setembro; e café da manhã no dia 30 de setembro.
    • Se você estiver sendo convidado a permanecer para a Bienal Prospera, a hospedagem e as refeições (a partir do jantar) de 30 de setembro ao café da manhã de 3 de outubro também estão incluídas.
    A assistência infantil poderá ser disponibilizada mediante solicitação antes de 28 de julho.

    Você pode encontrar informações sobre exigências de visto no site oficial do governo da Tanzânia: https://visa.immigration.go.tz/guidelines

    Se precisar de uma carta-convite, solicite-a no momento da inscrição ou envie um e-mail para: registration@prospera-inwf.org.

    Recomendamos consultar o seu serviço de saúde local para obter orientações de saúde sobre a viagem à Tanzânia (consulta do viajante ou equivalente), especialmente se você vier de uma região onde a febre amarela é endêmica.

    Se você chegar em 25 ou 26 de setembro, um serviço de transporte com a identificação do evento estará disponível no aeroporto. É importante que você envie sua passagem aérea para nós o mais rápido possível (registration@prospera-inwf.org) para que tenhamos as especificações de sua chegada.

    Se você chegar antes de 25 de setembro, por favor reserve seu próprio transporte.

    Se precisar de suporte adicional com seguro-saúde de viagem, documentos ou outros requisitos, envie-nos um e-mail para registration@prospera-inwf.orgFaremos o possível para ajudar.

    Também estamos oferecendo seguro-saúde de viagem. Se ainda não tiver um, informe-nos antes de 5 de setembro para que possamos providenciá-lo.

    Quaisquer solicitações de cancelamento devem ser enviadas por escrito para registration@prospera-inwf.org com o assunto “Solicitação de cancelamento”

    Prazos de cancelamento:

    • Até 31 de agosto: Reembolso total, menos taxas administrativas bancárias.
    • Após 1º de setembro: Nenhum reembolso será emitido.

     

    Substituições: Se você não puder comparecer, poderá indicar a substituição do participante sem custo adicional. As solicitações de substituição devem ser enviadas por escrito para registration@prospera-inwf.org at least one week prior to the conference.

    A rápida disseminação de uma nova cepa virulenta do Mpox na África levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a [declare] mais uma vez uma emergência de saúde pública de interesse internacional em 14 de agosto de 2024. As informações recentes sobre o vírus não indicam uma preocupação significativa para os participantes da Cúpula, pois os números ainda são baixos se comparados com a população em geral. Os organizadores da Cúpula, no entanto, estão acompanhando de perto o desenvolvimento do surto e compartilharão atualizações conforme necessário. Em 20 de agosto, um caso foi confirmado na fronteira com a Tanzânia; até o momento, a maioria dos casos relata transmissão por contato sexual. A OMS indica que pode haver outros modos de transmissão por meio de contato físico ou próximo, bem como exposição zoonótica. Consulte [this link] para obter as informações mais recentes.

    De qualquer forma, os organizadores estão tomando todas as medidas para garantir um ambiente seguro durante a conferência, incluindo a desinfecção de materiais e incentivando o uso de máscaras. Isto não impede que os participantes adotem quaisquer medidas adicionais que considerem convenientes para sua própria segurança e conforto.